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Cão da Serra da Estrela

Controlo de
doenças hereditárias
Ponta da Pinta

A forma de garantir, tanto quanto possível, que os cães que criamos serão saudáveis é rastrear os progenitores, seus irmãos e filhos, bem como anteriores ascendentes, relativamente a doenças hereditárias identificadas na raça, estudar a genética das suas linhagens e planear cada ninhada tendo em conta toda essa informação. Perante a inexistência de testes genéticos, é este o procedimento mais seguro para reduzir as probabilidades dos cachorros herdarem problemas. No Cão da Serra da Estrela, a mais comum é a displasia da anca, um problema incapacitante, mas a cardiomiopatia dilatada, uma doença letal, não é rara.

Os nossos cães fazem rastreios de doenças hereditárias:

Displasias da anca e do cotovelo

Radiografias pelo Prof. Dr. Mário Ginja (UTAD, Vila Real)

ou pela  Dra. Ana Santana

 (na Universidade Lusófona, Lisboa)

Cardiomiopatia dilatada

 

Ecocardiografias e electrocardiogramas pelo Prof. Dr. José Paulo Sales Luís

(Instituto Veterinário do Parque e Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de Lisboa)

ou pelo Prof. Dr. Luís Lima Lobo 

(Hospital Veterinário do Porto).

Este é um passo fundamental para controlo desses problemas, uma vez que nos permite saber se os nossos cães são isentos ou afectados; no entanto, no caso da displasia da anca (doença motivada por um conjunto de genes recessivos), mesmo que sejam isentos, esses exames não nos dão qualquer informação sobre a constituição genética dos nossos exemplares, ou seja, se eles são, ou não, portadores de genes que possam ser transmitidos à sua prole, tornando-a, eventualmente, afectada. Para obtermos essa informação, que nos permite um controlo mais eficaz dos problemas hereditários, temos de:​

  • conhecer o melhor possível as linhagens dos nossos cães e dos machos que utilizamos como padreadores;

 

  • saber se nessas linhagens existem, ou não, esses problemas;

 

  • averiguar qual o modo de heritabilidade desses problemas, para perceber que tipo de genes os originam;

 

  • pesquisar e recolher o máximo de informação possível sobre todos os cães relacionados com essas linhas, nomeadamente relativa a defeitos e doenças hereditários;

 

  • acompanhar a evolução dos exemplares por nós criados e verificar se têm esse tipo de problemas (pedimos aos proprietários que procedam a exames de rastreio);

 

  • por vezes, testar os nossos reprodutores, em ninhadas que, visando sempre contribuir para o melhoramento da raça, servem também para verificar se eles são, ou não portadores de determinado defeito – o que, no futuro, nos permitirá planear cruzamentos cada vez mais seguros.

 

 

Ou seja: ao planearmos cada ninhada, recolhemos o máximo de informação possível sobre a cadela e o cão, os respectivos pais e outros ascendentes, irmãos, meios-irmãos, filhos e netos – no que se refere ao carácter, à saúde e à morfologia. Procuramos sempre que cada acasalamento origine exemplares de excelente qualidade sob estes 3 parâmetros. Como regra, não usamos na reprodução exemplares afectados por problemas graves, devido ao  risco  elevado da  sua  prole ser  também afectada ou portadora dos respectivos genes. No entanto, exemplares com problemas ligeiros ou facilmente corrigíveis, que não afectem a sua qualidade de vida nem representem riscos consideráveis da sua prole vir a ser afectada, poderão eventualmente ser por nós utilizados, se em contrapartida forem também portadores de características excelentes que poderão dar um contributo benéfico à raça.

 

 

 

Os nossos cães são rastreados por alguns dos melhores especialistas

 

e apresentamos os relatórios aos compradores dos nossos cachorros.

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